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| Capitão do Santos - Edu Dracena deve voltar ao gramados em Janeiro 2013 |
O capitão do TRI está se recuperando bem da lesão gravíssima que sofreu a pouco mais de três meses atrás, no joelho esquerdo. Em entrevista, Edu Dracena conta como vem sendo a sua recuperação e diz que deve voltar a jogar no Paulistão de 2013: "Na minha cabeça, quero voltar na pré-temporada junto com o grupo e fazer todos os trabalhos que eu tenho que fazer. Nos primeiros jogos acho que vai ser meio difícil. Eu acredito que no quarto ou quinto jogo do Paulista eu possa já estar à disposição do Muricy para jogar".
Esperamos que o grande líder e capitão do Peixe Edu Dracena esteja de volta o mais breve possível, pois ele é muito importante para o Santos dentro e fora de campo. Segue abaixo a entrevista dada pelo Edu ao site de “A Tribuna”.
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| Dracena lesionou o joelho em Julho/2012 no empate contra o Botafogo |
Como é acompanhar o time de fora?
Agora vejo como torcedor sofre. Porque quando você está dentro de campo, pode ajudar de alguma forma. Fora de campo é muito pouco o que você pode fazer. É muito difícil, mas são coisas que acontecem, pelas quais a gente tem que passar. É mais um obstáculo na minha vida e que eu vou superar, não tenho dúvida.
Quem faz o teu papel de orientar o time dentro de campo?
Eu tenho meu jeito de ser. Eu cobro primeiro a mim e depois meus companheiros. Procuro orientar dentro de campo, porque com uma conversa você pode posicionar seu companheiro, alertar sobre uma situação. Quando você não está ali, é difícil saber o que realmente acontece. Mas o pessoal está fazendo seu melhor.
Como você avalia o Bruno Rodrigo, teu substituto na zaga?
Entrou muito bem. O Bruno é um grande jogador, estava esperando sua oportunidade e está sabendo aproveitar. Acho que isso é o mais importante: ter um grupo forte. Quando um sai, entra outro jogador e dá conta do recado. E ele está dando conta do recado.
No ano que vem, o grande objetivo será o Brasileiro?
A gente projeta o Santos brigando por todos os títulos que disputar. Nesses três anos que a gente está aqui, ganhamos dois títulos por ano. E essa é a nossa meta. Quanto mais títulos a gente puder ganhar, melhor. O Brasileiro é o único título (dos que disputa em 2013) que esse grupo ainda não tem. De repente, é (só) a gente entrar desde o início focado no Brasileiro. Porque, se o Santos entrasse desde o início focado, acredito que a gente poderia estar brigando por título (brasileiro) nesses três últimos anos. Só que às vezes tem que abrir mão de alguma competição. Em 2010, estávamos na final da Copa do Brasil. Em 2011, Libertadores. São pontos que você acaba perdendo no Brasileiro que fazem falta.
Você se sente marcado na história do Santos depois do título da Libertadores?
Ah, com certeza o pessoal vai lembrar. Mas eu acredito que não só de mim. Depois da Era Pelé, daquela época maravilhosa, o grupo que mais marcou foi esse, pelas conquistas, pelas vitórias e pela revelação de jogadores. E vamos cada vez mais tentar ganhar e ficar na história do clube. Isso é o mais importante para todos aqui.
E quando encerrar a carreira, pensa em usar sua experiência de capitão para ser treinador?
Ainda não pensei no que vou fazer depois que parar. A minha vida inteira foi o futebol e eu abdiquei de muitas coisas para estar onde estou. Larguei família, larguei filho. A vida de treinador é como a de jogador: hoje você está aqui, amanhã está lá, então é difícil. Mas espero estar dentro do futebol e ajudar o Santos fora de campo.
Agora vejo como torcedor sofre. Porque quando você está dentro de campo, pode ajudar de alguma forma. Fora de campo é muito pouco o que você pode fazer. É muito difícil, mas são coisas que acontecem, pelas quais a gente tem que passar. É mais um obstáculo na minha vida e que eu vou superar, não tenho dúvida.
Quem faz o teu papel de orientar o time dentro de campo?
Eu tenho meu jeito de ser. Eu cobro primeiro a mim e depois meus companheiros. Procuro orientar dentro de campo, porque com uma conversa você pode posicionar seu companheiro, alertar sobre uma situação. Quando você não está ali, é difícil saber o que realmente acontece. Mas o pessoal está fazendo seu melhor.
Como você avalia o Bruno Rodrigo, teu substituto na zaga?
Entrou muito bem. O Bruno é um grande jogador, estava esperando sua oportunidade e está sabendo aproveitar. Acho que isso é o mais importante: ter um grupo forte. Quando um sai, entra outro jogador e dá conta do recado. E ele está dando conta do recado.
No ano que vem, o grande objetivo será o Brasileiro?
A gente projeta o Santos brigando por todos os títulos que disputar. Nesses três anos que a gente está aqui, ganhamos dois títulos por ano. E essa é a nossa meta. Quanto mais títulos a gente puder ganhar, melhor. O Brasileiro é o único título (dos que disputa em 2013) que esse grupo ainda não tem. De repente, é (só) a gente entrar desde o início focado no Brasileiro. Porque, se o Santos entrasse desde o início focado, acredito que a gente poderia estar brigando por título (brasileiro) nesses três últimos anos. Só que às vezes tem que abrir mão de alguma competição. Em 2010, estávamos na final da Copa do Brasil. Em 2011, Libertadores. São pontos que você acaba perdendo no Brasileiro que fazem falta.
Você se sente marcado na história do Santos depois do título da Libertadores?
Ah, com certeza o pessoal vai lembrar. Mas eu acredito que não só de mim. Depois da Era Pelé, daquela época maravilhosa, o grupo que mais marcou foi esse, pelas conquistas, pelas vitórias e pela revelação de jogadores. E vamos cada vez mais tentar ganhar e ficar na história do clube. Isso é o mais importante para todos aqui.
E quando encerrar a carreira, pensa em usar sua experiência de capitão para ser treinador?
Ainda não pensei no que vou fazer depois que parar. A minha vida inteira foi o futebol e eu abdiquei de muitas coisas para estar onde estou. Larguei família, larguei filho. A vida de treinador é como a de jogador: hoje você está aqui, amanhã está lá, então é difícil. Mas espero estar dentro do futebol e ajudar o Santos fora de campo.
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